quinta-feira, 31 de março de 2016

CAMPEONATO MUNICIPAL JA TEM QUATROS CLASSIFICADOS PRA SEGUNDA FASE


     Campeonato Municipal de Jaçanã, com participação de 12 equipes esse ano, já estamos terminando a 1ª fase, onde já temos 04 equipes classificada para a 2ª fase.
FLAMENGO
01
X
03
ATLÉTICO
AMÉRICA
03
X
01
VASCO
METRAL
00
X
00
ESCOLINHA
PALMEIRAS
01
X
00
SÃO PAULO
CORITIBA
02
X
00
CRUZEIRO
BOTA FOGO
03
X
03
GUARANI
METRAL
02
X
00
CORITIBA
FLAMENGO
05
X
00
BOTA FOGO
AMÉRICA
01
X
03
PALMEIRAS
ATLÉTICO
12
X
03
GUARANI
VASCO
00
X
04
SÃO PAULO
ESCOLINHA
07
X
00
CRUZEIRO  
AMÉRICA
01
X
00
SÃO PAULO
METRAL
02
X
01
CRUZEIRO

      Com o jogo desta quinta feira entre Flamengo x Guarani, fica faltando só três jogos da próxima semana onde decide as equipes que passarão pra 2ª fase.
FLAMENGO

X

GUARANI
ESCOLINHA

X

CORITIBA
ATLÉTICO

X

BOTA FOGO
VASCO

X

PALMEIRAS

JÁ ESTÃO CLASSIFICADOS:

ATLÉTICO DO GRUPO "A"
AMÉRICA DO GRUPO "B"
METRAL DO GRUPO "C"
PALMEIRAS DO GRUPO "B"

E teremos nesta quinta feira 31/03

quarta-feira, 30 de março de 2016

Rebaixado sobe, reformulado desce: a gangorra de Vasco e Fla em 2016

Com receita bem inferior, vascaínos contratam apenas dois e mantêm técnico. De Muricy a nove reforços, Rubro-Negro entra cobrado em ano de sonhos e gastos altos

nfo_Flamengo_EmBaixa_Vasco_EmAlta 02 (Foto: Infografia)

Esperança e desilusão, euforia e decepção, expectativa e realidade. Vasco e Flamengo medem forças nessa quarta-feira, no Mané Garrincha, em Brasília, às 21h45 (horário local), pela quarta rodada da Taça GB, como exemplos de que três meses é tempo mais do que suficiente para que sentimentos tão antagônicos mudem de lado no futebol. O devastado pelo terceiro rebaixamento em oito anos surpreendeu ao manter a base, a paciência, e tem motivos para sorrir invicto no ano, líder e 100% na competição. O renovado pela manutenção da gestão que está "arrumando a casa" e que tanto investiu para uma temporada de resultados também dentro de campo sofre sem gols, sem lugar no G-4, e com muita cobrança do torcedor. Vascaínos e rubro-negros estão aí para mostrar que não há lógica que o futebol não desafie.
- É uma pressão pela necessidade de retomar resultados, não é o fato isolado de ontem (invasão ao CT na segunda-feira) que vai fazer (a retomada da vitórias). É o trabalho que está sendo feito até agora, com jogadores jovens e experientes. Alguns que estavam aqui no Flamengo. Todos sabem, temos que ter mínimo de tranquilidade, senão é eterno recomeço a cada 15 dias. Sei que é difícil observar o trabalho que está sendo feito. Mas no nosso entendimento é bom, e os resultados vão aparecer - disse o diretor executivo rubro-negro Rodrigo Caetano.
No Vasco, técnico mantido, dois reforços considerados pontuais e manutenção dos principais jogadores apesar de ofertas financeiras superiores alimentam mais um renascimento do time de São Januário. Na Gávea, a troca de treinador trouxe de volta ao futebol do Rio Muricy Ramalho, um dos mais vitoriosos do futebol brasileiro. Na bagagem, a promessa de grandes contratações e esperança de títulos. Vieram nove jogadores – entre destaques em seus clubes no último Brasileiro, Juan e apostas em gringos caros. Olhar para a tabela, para as ações e para os resultados dos dois times até aqui pode inverter o pêndulo do time em alta e do clube em baixa.
O cenário amplamente favorável não ilude Jorginho. Apesar de viver um momento de tranquilidade, o treinador, que já defendeu o Rubro-Negro, tem total consciência do peso de uma partida contra o maior rival e evita se estender ao comentar as realidades opostas que os clubes vivem:
- Sabemos que o clássico não tem nenhum favorito. Tudo pode acontecer. Sabemos o quanto o Flamengo é perigoso. É uma boa equipe, merece todo respeito. Por isso estamos encarando com muita seriedade esse jogo. É fundamental para nós. Pode nos colocar numa situação muito boa na classificação. Jogo contra o Flamengo é sempre muito difícil, independentemente se a equipe está sob pressão ou não. Também estamos sob pressão. Querem tirar a invencibilidade de nós. Sabemos o quanto será importante.

Não que antagonismo na história do Clássico dos Milhões seja novidade. Da distância de São Januário, na Zona Norte do Rio, até a Gávea, na Zona Sul; à diferença de personalidades que vão de Eurico e Bandeira, de Nenê e Guerrero e até dos capitães Rodrigo e Wallace, Vasco e Flamengo voltam a exibir particularidades que marcam esta rivalidade centenária. Há grande diferença no modelo de administração dos dois clubes. E também, hoje em dia, nas receitas. O Rubro-Negro tem folha salarial de cerca de R$ 4,3 milhões – a dos vascaínos fica em torno da metade dessa cifra. Dos dois lados, pelo menos até este momento do ano, os salários estão em dia. Em comum, perdas recentes de receitas – a Viton 44 não renovou com o Flamengo e fez acordo para deixar a camisa do Vasco e rescindir contrato.
Em São Januário, a duras penas, o Vasco de Eurico Miranda leva há mais de dois meses a queda de braço com o departamento de marketing da Caixa Econômica Federal. O banco público renovou com o Flamengo por R$ 25 milhões e queria abaixar para cerca de R$ 10 milhões para seguir na camisa vascaína. Até agora, não há definição sobre o assunto, mas um acordo ainda está longe.
Folha e arrecadação do Vasco são a metade do Flamengo
Na arrecadação, a diferença aumentou nos últimos anos – seja por cotas de TV (o Flamengo recebeu cerca de R$ 130 milhões em 2015, contra aproximadamente R$ 80 milhões do Vasco) – ou pela remuneração mensal que vem do programa de sócio torcedor. O Rubro-Negro somou rendimentos de R$ 30 milhões no ano passado com o projeto, enquanto o Vasco ainda engatinha e começa a tirar do papel o programa Gigante, lançado no último fim de semana e com quase cinco mil inscritos em um dia.
Contratações do Flamengo:
Goleiro: Alex Muralha 
Laterais: Rodinei, Arthur Henrique e Chiquinho
Zagueiro: Juan
Meio-campistas: Willian Arão, Cuéllar e Mancuello
Se fora de campo, a grana está mais curta para o lado de São Januário, dentro das quatro linhas o emergente Jorginho mostra consistência frente ao medalhão Muricy Ramalho. Chegaram Yago Pikachu e Marcello Mattos – o volante já é titular -, subiram cinco garotos, com destaque para Caio Monteiro, que vem aparecendo bem no time principal nas últimas partidas.
O início tranquilo de Muricy no Flamengo não resistiu à primeira turbulência, que veio em Aracaju – na derrota por 1 a 0 para o Confiança. Time que mais investiu em 2016, o Flamengo gastou mais de R$ 20 milhões em contratações - casos de Alex Muralha, que está na reserva de Paulo Victor, Rodinei, Cuéllar e Mancuello, embora só vá quitar boa parte desses valores nos próximos dois anos.
Por outro lado, o Vasco não investiu praticamente nada, ao pegar Pikachu e Mattos sem contrato. A contratação de um atacante, um pedido de Jorginho, ficou para depois, em misto de falta de grana e novas chances para o questionado Riascos e o instável Thalles. Até agora, deu certo – o colombiano marcou seis vezes, o garoto fez o seu quinto, no domingo, o gol que decidiu o clássico do último domingo contra o Botafogo.
Nenê, estrela vascaína, mais decisivo que Guerrero
Oferecido ao Flamengo no ano passado, Nenê veio para o Vasco em meio à luta contra o rebaixamento e se firmou no futebol brasileiro como, talvez, nem o próprio esperasse mais. Tem sido em São Januário tudo aquilo que se espera de Guerrero na Gávea. Não que o peruano venha mal – este ano, por exemplo, já fez seis gols, três na Primeira Liga e três no Carioca -, mas ainda não é o atacante decisivo e fatal da melhor fase no Corinthians. O camisa 10 do Vasco fez cinco gols e participou de outros cinco, com passes para os companheiros marcarem.
Contratações 
do Vasco:
Yago Pikachu (lateral-direito)
Marcelo Mattos (volante) 
Entre os coadjuvantes, Emerson Sheik, que voltou à Gávea depois de seis anos em 2015, vem sendo contestado pelos torcedores do Flamengo. Campeão brasileiro com Muricy no Fluminense em 2010, o atacante não corre risco de perder a posição e é até o artilheiro do time no estadual, com quatro gols, mas, aos 37 anos, rende menos – ainda mais com a função de voltar e ajudar na marcação, igual a Cirino, que é bem mais jovem e iniciou bem o Carioca, mas ainda não apareceu bem em jogos decisivos pelo Fla. Por sinal, é provável que Cirino perca a vaga para Gabriel no time titular para este jogo. Muricy barrou o atacante no treino da véspera do clássico.
Do lado vascaíno, Andrezinho tem complementado Nenê. Enquanto o craque tem liberdade para criar e ficar solto no ataque, o camisa 7 se desdobra na marcação e ainda ajuda na saída de bola, como quase como volante. Contra o Botafogo, os dois tabelaram, mas Jefferson evitou o gol de Andrezinho no fim da partida. Até mesmo nomes de menor destaque, casos de Julio dos Santos e Jorge Henrique, têm cumprido bem suas funções e viraram peças importantes para o esquema do treinador Jorginho.
Em três meses, as expectativas para o ano dos dois clubes se inverteram. Na capital federal, Flamengo e Vasco medem forças e modelos antagônicos em 90 minutos. A vitória para os vascaínos significa mantém supremacia recente sobre o rival – foram cinco vitórias vascaínas nos últimos sete jogos do duelo. No lado rubro-negro, Muricy e companhia veem no resultado positivo a retomada no rumo planejado para o Fla de 2016.
Errata: o Flamengo informou que a folha salarial é de R$ 4,3 milhões, não cerca de R$ 6 milhões, como dizia a reportagem, que se baseava no balanço do clube.

Em meio à rusga de Neymar e Dunga, Seleção convive com críticas aos dois

Se craque e técnico não se entendem, ambos são alvos de reclamações dentro do grupo: um por sua postura e suas ausências, outro por decisões e pelo mau futebol

neymar dunga brasil x japão (Foto: Getty Images)
Neymar e Dunga já não se entendem como no início do trabalho, pós-Copa (Foto: Getty Images)
Há algo de estranho na seleção brasileira, e não é o futebol. Ou, pelo menos, não só o futebol. Fora de campo, peças fundamentais não se encaixam, e isso fica mais evidente a cada reunião do grupo. Os dois maiores exemplos desse “desencaixe”, hoje, estão no técnico e no capitão.
Além de falarem línguas diferentes um do outro, Neymar e Dunga enfrentam resistências, reprovações dentro da Seleção. São casos diferentes. Do atacante, se estranha o comportamento, a conduta de quem age como “dono do pedaço”, mas tem se ausentado de momentos importantes, algo que não se espera de quem usa a braçadeira e, portanto, é um dos líderes da equipe.
O posto de capitão, por sinal, está em xeque depois de mais uma suspensão por um cartão amarelo considerado evitável, assim como sua participação na Copa América Centenário, em junho, nos Estados Unidos. O interesse de ambas as partes – jogador e CBF – em negociar sua liberação com o Barcelona para esse torneio, sendo que a prioridade do ano é a busca pela inédita medalha de ouro nas Olimpíadas, já não é tão evidente como há algumas semanas, quando o atacante disse querer jogar as duas.
Sobre os ombros do técnico, coloca-se o peso de decisões difíceis, como deixar fora da Seleção os talentosos, porém complexos Thiago Silva e Marcelo, e também de os próprios jogadores não conseguirem repetir o futebol que os tornou badalados no cenário europeu. Quando trocam os mimos e aplausos recebidos nos clubes pelas críticas e cobranças no Brasil, muitos parecem não entender – e/ou não concordar – o argumento repetido insistentemente por Dunga, da falta de tempo para montar uma equipe capaz de agradar.
As reações aos empates com Uruguai e Paraguai – ambos 2 a 2 – deixaram claro que, enfim, o mau futebol e as oscilações começaram a irritar, acima de quaisquer outros, os jogadores.
Temos que acordar e viver mais essa competição. Não é só na qualidade técnica que vamos conseguir ganhar os jogos. A última Copa em casa atrapalhou o amadurecimento desses jogadores. Temos que nos unir um pouco mais e jogarmos na base da garra 
Miranda
– Temos que acordar e viver mais essa competição. Não é só na qualidade técnica que vamos conseguir ganhar os jogos. Temos que amadurecer. Muitos nunca jogaram nas eliminatórias antes, a última Copa em casa atrapalhou o amadurecimento desses jogadores. É uma competição diferente de qualquer outra. Temos que nos unir um pouco mais e jogarmos na base da garra – disparou Miranda, uma espécie de eco do que costuma dizer Dunga. 
O zagueiro teve atuação irregular no empate em Assunção, seu 22º jogo seguido como titular, mas ostentou a braçadeira de capitão que normalmente é de Neymar. Essa mudança pode vir a ser definitiva. Na comissão técnica e mesmo no estafe mais presente da CBF há uma insatisfação velada com as atitudes mais recentes do atacante.
Em novembro do ano passado, a presença de convidados VIPs de Neymar na concentração em Salvador, antes do jogo contra o Peru, causou incômodo. Dessa vez, o fato de o atacante ter se apresentado na segunda-feira à noite, enquanto seus companheiros de Barcelona de outras seleções – Suárez, Messi e Mascherano – chegaram à Argentina e ao Uruguai pela manhã, em tempo de treinarem à tarde, já não foi tão bem recebido.
A aparição pública do último sábado, se divertindo numa balada 24 horas depois de ter recebido o cartão amarelo que o suspendeu do duelo diante do Paraguai, num momento complicado da seleção brasileira, tampouco agradou. É a segunda “chance” que Dunga tem de lhe tirar a braçadeira de capitão. 
Neymar faz falta em Alvaro González e recebe cartão amarelo (Foto: Lucas Figueiredo / MoWA Press)Neymar faz falta em Alvaro González e recebe cartão amarelo (Foto: Lucas Figueiredo / MoWA Press)
Na primeira, após o destempero na Copa América, que causou quatro jogos de gancho ao craque, Dunga bancou. Apostou que dar a Neymar a responsabilidade de liderar o faria crescer em campo. Está perdendo a aposta. Desde o início do ano passado, o camisa 10 tem quatro gols pela equipe, levou cinco cartões amarelos e um vermelho.
Se o comportamento de Neymar incomoda, algumas decisões de Dunga também. Por mais que Thiago Silva tenha dado brechas dentro e fora de campo, com cartões recebidos, pênaltis cometidos e uma péssima reação à perda do posto de capitão, muitos jogadores não entendem que o considerado melhor zagueiro do mundo não esteja na Seleção.
Eles acusam também a falta de uma definição tanto na equipe quanto no sistema de jogo – algo que Dunga parece procurar baseado no 4-1-4-1 –, mas quem convive em meio aos atletas jura que não há nenhum movimento deles para prejudicar o treinador. 
Dunga em Paraguai x Brasil (Foto: AP)Dunga orienta seus jogadores em partida contra o Paraguai, na última terça-feira (Foto: AP)
– Zero hipótese. Zero, zero, zero, zero. Não existe problema de relacionamento na nossa seleção. É um grupo amigo, trabalhador, que está buscando uma boa apresentação, jogar bem e vencer bem. Esse tipo de coisa não irá nos atingir. Vivemos dentro do vestiário da Seleção e o ambiente é ótimo. Com esse ambiente e trabalho, as coisas vão melhorar – assegurou Ricardo Oliveira, 35 anos, mais velho do grupo.
Se estamos aqui, temos que confiar no trabalho dele (Dunga). Independentemente de gostar ou não, temos que nos adaptar. Para evoluirmos, temos que abraçar a causa de coração 
Daniel Alves
A reação na base da raça, com pouca tática, ao buscar o empate contra o Paraguai, comprova essa tese. Mas não significa aprovação total.
  – Se estamos aqui, temos que confiar no trabalho dele (Dunga). Independentemente de gostar ou não, temos que nos adaptar. Viemos de outra filosofia de jogo, outro estilo. Não se trata de estar contente ou infeliz. Temos que abraçar a causa, o treinador, a comissão. Para evoluirmos, temos de abraçar a causa de coração. Se acharmos que nada presta, não vamos conseguir evoluir – disse Daniel Alves, autor do gol de empate, lançado por Dunga na Seleção em 2006, e curinga do treinador durante sua primeira passagem no cargo, que terminou em 2010.
A cerca de um mês da convocação para a Copa América, à beira das Olimpíadas de agosto, em casa, e com cinco meses de hiato até a próxima rodada dupla nas eliminatórias, em cuja tabela atual o Brasil se encontra na incômoda sexta posição, fora da zona de classificação para a Copa-2018, Dunga deve procurar cada vez mais por jogadores que estejam em sintonia com sua proposta de luta, garra e coração, às vezes até acima de aspectos táticos.
Só que o técnico sabe que não pode abrir mão de Neymar, mesmo com o atacante em sintonia bem diferente. Encontrar o equilíbrio entre tentar deixar de ser refém de seu principal craque, e não permitir que ele se aproveite desse fato em sua postura na Seleção, é o desafio da comissão técnica para os próximos meses.
Globoesporte.com

fotos da entrega da premiação da emancipação de jaçanã rn